O Projeto
Intercâmbio Musical Entre os Músicos Hugo Linns e Sebastian Notini
O projeto “O vento ao longe” visa o intercâmbio musical entre o músico pernambucano Hugo Linns e o músico sueco Sebastian Notini radicado na Bahia para troca de experiências musicais de influências tão distintas entre a viola nordestina contemporânea de Hugo e a percussão de Sebastian que traz influencias europeias e brasileiras.
A viola e a percussão tem uma importância fundamental dentro do crescimento e identidade da música tradicional brasileira, desde do começo do Brasil quando aqui já havia a percussão indígena que se integrou a viola trazida pelos portugueses (O musicólogo José Ramos Tinhorão afirma que “a mais antiga referência expressa a versos cantados pelo personagem de uma comédia encenada em 1580 ou 1581 na matriz de Olinda, por ocasião da festa do Santíssimo Sacramento, aparece nas Denunciações de Pernambuco, de 1593, confirmando desde logo a ligação da viola com a canção citadina” -Tinhorão, 1990-) O padre José Anchieta também usou a viola como instrumento de catequese com os índios; nesse mesmo período se deu a incorporação dentro do Brasil trazido pelo escravos a percussão e ritmos africanos se dando uma grande mistura musical entre o Brasil, Africa e Europa vindo em evoluções e desenvolvimentos etnomusicológicos onde se originaram vindo dessa fusão ritmos nascidos do Brasil como o samba em suas diversas definições e os baiões de viola em suas diversas modalidades entre outros tantos ritmos.
Hugo Linns e Sebastian Notini se conheceram em 2016 no Cabo Verde durante um Festival de música. Rapidamente aconteceu uma admiração musical pelo trabalho de ambos e começaram a conversar sobre música e possíveis novos caminhos para ambos. Resolveram mesmo à distância experimentar essa combinação exótica que seria uma música de viola nordestina com influências da música contemporânea, com a percussão de Sebastian, um sueco radicado na Bahia com fortes influências da world music e da percussão baiana. Mesmo estando cada um em sua cidade, gravaram 3 músicas para entenderem como soaria essa combinação e o resultado foi inovador e original. A finalidade do projeto proposto será o aprofundamento dessa troca em uma semana imersos no Estúdio Fábrica, criando, tocando e experimentando um caminho mais sólido para o desenvolvimento de um trabalho em conjunto dos dois músicos compositores que tem na arte a mesma ideologia de uma forma de expressão livre, única, regional e ao mesmo tempo universal.
A viola teve sua principal mudança estrutural aqui no Nordeste, onde é chamado de “Viola Dinâmica”, seu tampo contém várias bocas e um disco de alumínio no centro do bojo, o que lhe dá uma sonoridade única e marcante com sotaque próprio do Nordeste. O trabalho de Hugo Linns é ampliar o alcance do instrumento buscando mesclar a sonoridade vivida pelo músico desde de sua base em música nordestina até sua experiência em turnês no exterior vendo e ouvindo músicas do mundo inteiro. Já a originalidade do trabalho de Seba vem da sua expressão plural geográfica e musical, músico produtor de vários artistas nacionais e internacionais de forte rítmica onde os continentes se encontram, por isso o projeto propõem esse intercâmbio musical para juntar e vivenciar esse campo novo da viola nordestina instrumental e experimental de Hugo junto com a força da rítmica sueco-baiana de Sebastian Notini.
O produto cultural resultante deste projeto é para todos. A intenção é que o projeto atinja o maior número de interessados possível. Além de músicos; bailarinos; coreógrafos; historiadores; pesquisadores; etnomusicólogos; estudiosos da música nordestina; produtores culturais; designers; jornalistas; fotógrafos; professores e estudantes universitários; gestores e empreendedores de cultura, entre outros profissionais, o Projeto é direcionado para os cidadãos comuns, independente de faixa etária, camada social ou gênero.
- O projeto tem incentivo do Funcultura -
O projeto “O vento ao longe” visa o intercâmbio musical entre o músico pernambucano Hugo Linns e o músico sueco Sebastian Notini radicado na Bahia para troca de experiências musicais de influências tão distintas entre a viola nordestina contemporânea de Hugo e a percussão de Sebastian que traz influencias europeias e brasileiras.
A viola e a percussão tem uma importância fundamental dentro do crescimento e identidade da música tradicional brasileira, desde do começo do Brasil quando aqui já havia a percussão indígena que se integrou a viola trazida pelos portugueses (O musicólogo José Ramos Tinhorão afirma que “a mais antiga referência expressa a versos cantados pelo personagem de uma comédia encenada em 1580 ou 1581 na matriz de Olinda, por ocasião da festa do Santíssimo Sacramento, aparece nas Denunciações de Pernambuco, de 1593, confirmando desde logo a ligação da viola com a canção citadina” -Tinhorão, 1990-) O padre José Anchieta também usou a viola como instrumento de catequese com os índios; nesse mesmo período se deu a incorporação dentro do Brasil trazido pelo escravos a percussão e ritmos africanos se dando uma grande mistura musical entre o Brasil, Africa e Europa vindo em evoluções e desenvolvimentos etnomusicológicos onde se originaram vindo dessa fusão ritmos nascidos do Brasil como o samba em suas diversas definições e os baiões de viola em suas diversas modalidades entre outros tantos ritmos.
Hugo Linns e Sebastian Notini se conheceram em 2016 no Cabo Verde durante um Festival de música. Rapidamente aconteceu uma admiração musical pelo trabalho de ambos e começaram a conversar sobre música e possíveis novos caminhos para ambos. Resolveram mesmo à distância experimentar essa combinação exótica que seria uma música de viola nordestina com influências da música contemporânea, com a percussão de Sebastian, um sueco radicado na Bahia com fortes influências da world music e da percussão baiana. Mesmo estando cada um em sua cidade, gravaram 3 músicas para entenderem como soaria essa combinação e o resultado foi inovador e original. A finalidade do projeto proposto será o aprofundamento dessa troca em uma semana imersos no Estúdio Fábrica, criando, tocando e experimentando um caminho mais sólido para o desenvolvimento de um trabalho em conjunto dos dois músicos compositores que tem na arte a mesma ideologia de uma forma de expressão livre, única, regional e ao mesmo tempo universal.
A viola teve sua principal mudança estrutural aqui no Nordeste, onde é chamado de “Viola Dinâmica”, seu tampo contém várias bocas e um disco de alumínio no centro do bojo, o que lhe dá uma sonoridade única e marcante com sotaque próprio do Nordeste. O trabalho de Hugo Linns é ampliar o alcance do instrumento buscando mesclar a sonoridade vivida pelo músico desde de sua base em música nordestina até sua experiência em turnês no exterior vendo e ouvindo músicas do mundo inteiro. Já a originalidade do trabalho de Seba vem da sua expressão plural geográfica e musical, músico produtor de vários artistas nacionais e internacionais de forte rítmica onde os continentes se encontram, por isso o projeto propõem esse intercâmbio musical para juntar e vivenciar esse campo novo da viola nordestina instrumental e experimental de Hugo junto com a força da rítmica sueco-baiana de Sebastian Notini.
O produto cultural resultante deste projeto é para todos. A intenção é que o projeto atinja o maior número de interessados possível. Além de músicos; bailarinos; coreógrafos; historiadores; pesquisadores; etnomusicólogos; estudiosos da música nordestina; produtores culturais; designers; jornalistas; fotógrafos; professores e estudantes universitários; gestores e empreendedores de cultura, entre outros profissionais, o Projeto é direcionado para os cidadãos comuns, independente de faixa etária, camada social ou gênero.
- O projeto tem incentivo do Funcultura -